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Estados Unidos aplicam sanções à Rússia e fazem subir taxas de transporte de petróleo

As refinarias chinesas e indianas estão à procura de fornecedores de combustíveis alternativos aos da Rússia, devido às duras sanções que os Estados Unidos têm aplicado ao país europeu com o objetivo de reduzir as receitas do segundo maior exportador de petróleo do mundo.
China Stringer Network/Reuters
14 Janeiro 2025, 17h16

A nova leva de sanções aplicadas à indústria petrolífera da Rússia pelos Estados Unidos, levou a um aumento das taxas de frete dos superpetroleiros. Segundo a ‘Reuters’, este aumento gerou uma corrida dos traders aos navios, de forma a garantirem que conseguiam enviar suprimentos para a China e Índia.

As refinarias chinesas e indianas estão à procura de fornecedores de combustíveis alternativos aos da Rússia, devido às duras sanções que os Estados Unidos têm aplicado ao país europeu com o objetivo de reduzir as receitas do segundo maior exportador de petróleo do mundo.

Um grande número de navios, que foram agora visados, têm sido utilizados para evitar restrições ocidentais e transportar o petróleo barato da Rússia para a Índia e China. Para além de transportarem petróleo russo, alguns petroleiros também transportam petróleo do Irão, que também está sob sanções.

As novas sanções aplicadas pelos Estados Unidos fazem com que 35% dos cerca de 669 petroleiros, envolvidos nestes negócios paralelos de transporte de petróleo, sejam atingidos por sanções dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia.

Já várias empresas elevaram o valor dos fretes para o transporte de petróleo, depois da Unipec, braço direito da maior refinaria da Ásia, ter fretado vários superpetroleiros.

Segundo um corretor de navios, a taxa na rota do Médio Oriente para a China subiu 39% desde sexta-feira, atingindo o valor mais elevado desde outubro, para 37.800 dólares.

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