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Estados Unidos aliviam restrições de viagens a europeus vacinados

A medida anunciada esta segunda-feira pela Casa Branca entrará em vigor daqui a umas semanas. A decisão de alterar a política de viagens fará de uma estrutura mais ampla de normas que a administração Biden está a desenvolver para cobrir todas as viagens internacionais.
20 Setembro 2021, 15h32

Os viajantes vacinados da União Europeia (UE) e do Reino Unido vão poder deslocar-se para os Estados Unidos (EUA) a partir de novembro, marcando assim o fim de uma restrição, imposta por Donald Trump, que se prolonga há 18 meses, avança esta segunda-feira o “Financial Times” (FT).

A medida foi anunciada ainda hoje pela administração Biden e entrará em vigor daqui a umas semanas, de acordo com o jornal britânico, que a apelida de “vitória diplomática para Bruxelas e Londres”. A decisão de aliviar a política proibitiva de viagens fará de uma estrutura mais ampla de normas que a Casa Branca está a desenvolver para cobrir todas as viagens internacionais.

Mesmo quem estiver envolvido em testes clínicos a vacinas que ainda não foram aprovadas no Reino Unido, cerca de 40 mil pessoas, também terá permissão para entrar nos EUA, escreve o FT. Ou seja, trata-se de um passo significativo, tendo em conta que neste momento só cidadãos norte-americanos e familiares diretos e titulares de green card ou isenção de interesse nacional que tenham estado na UE ou Reino Unido há 14 dias estão autorizados a pisar o país.

No final de agosto, Bruxelas aprovou a reposição das restrições às viagens não essenciais dos EUA para os países da UE por causa do aumento de novos casos de Covid-19 do outro lado do Atlântico, motivado pela variante Delta. Da ‘lista verde’ da UE – composta pelos destinos para os quais as restrições de viagens devem ser levantadas – saíram também Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro e Macedónia do Norte.

A listagem de países é revista de duas em duas semanas e, apesar de não ser vinculativa para os Estados-membros (os 27 têm liberdade para permitir a entrada de turistas fora da ‘lista verde’ se estiverem vacinados e testados), tem sido padrão para quem pode e quem não entrar na comunidade única sem ser para trabalhar, estudar ou ajuda humanitária.

Por outro lado, no corredor aéreo estavam Albânia, Arménia, Austrália, Azerbaijão, Bósnia e Herzegovina, Brunei, Canadá, China, Japão, Jordânia, Nova Zelândia, Catar, Moldávia, Arábia Saudita, Sérvia, Singapura, Coreia do Sul, Ucrânia e Hong Kong e Macau.

Notícia atualizada às 16h30

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