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Estados Unidos vão enviar mais 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer para países desfavorecidos

O negócio amplia um acordo anterior de 500 milhões de doses que as empresas fizeram com os EUA em junho e eleva o número total de doses para mil milhões.
22 Setembro 2021, 16h48

O presidente dos EUA, Joe Biden, deverá anunciar esta quarta-feira o envio de mais 500 milhões de doses contra a Covid-19, produzidas pela Pfizer/BioNTech, a países desfavorecidos. A operação servirá para encorajar outros países a fazerem o mesmo, com Joe Biden a chegar mesmo a propor uma meta de vacinação de 70% da população mundial no próximo ano, segundo a “Forbes”.

As doses serão distribuídas a 92 países de baixo e médio-baixo rendimento e aos 55 estados-membros da União Africana. As entregas do primeiro acordo começaram em agosto, segundo informações avançadas pelas farmacêuticas.

A Pfizer e a BioNTech venderão 500 milhões de doses adicionais da sua vacina contra a Covid-19 ao governo dos Estados Unidos para serem doadas a alguns dos países mais pobres do mundo, anunciaram as empresas esta quarta-feira, dia 22 de setembro, numa altura em que o presidente Joe Biden aumentou esforços para que os líderes de países ricos intensifiquem e abordem as vastas desigualdades no acesso às vacinas, à margem da Assembleia Geral da ONU.

O negócio amplia um acordo anterior de 500 milhões de doses que as empresas fizeram com os EUA em junho e eleva o número total de doses para mil milhões.

Espera-se que as mil milhões de doses sejam entregues até o final de setembro de 2022, disseram as empresas, e estão programadas para serem fabricadas nas instalações da Pfizer nos Estados Unidos.

Ugur Sahin, executivo-chefe e cofundador da BioNTech, disse que a empresa está a “explorar como construir uma infraestrutura de produção de mRNA sustentável em países de baixa rendimento” para ampliar o acesso às vacinas “a médio e longo prazo”. Sahin disse que “isso aplica-se às etapas de produção individuais e à fabricação completa”.

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