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“Estamos cada vez mais próximos dos portugueses”, diz Luís Montenegro

“As pessoas estão fartas de intrigas, truques e malabarismo. A nossa política é ouvir, refletir, pensar e depois decidir”, apontou o presidente do PSD e atual primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Luís Montenegro
O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, discursa durante a abertura do 42.º Congresso Nacional do PSD realizado em Braga, 19 de outubro 2024. HUGO DELGADO/LUSA
19 Outubro 2024, 13h50

O Congresso do PSD rumou até Braga e foi no palco que Luís Montenegro, atual primeiro-ministro e presidente do PSD discursou, focando na liderança do país e numa tentativa de fuga ao tema Orçamento do Estado.

O presidente dos sociais democratas dirigiu as suas primeiras palavras às acusações da oposição, de que o Governo está isolado, com Montenegro a responder que a sua governação “não são powerpoints”. “Ainda dizem que estamos isolados?! Não, não estamos isolados, estamos cada vez mais próximos dos que interessam, que são os portugueses”, atirou Montenegro no Congresso do PSD.

Sobre o seu estilo de governação, que marca o regresso do PSD ao poder ao fim de 10 anos, Montenegro explicou ser “um registo de proximidade que deixa alguns desorientados”, sendo que nunca deixa o partido “desfocado”.

Sobre o Orçamento, Luís Montenegro já se tinha mostrado “tranquilo”, indicando que o Congresso não se iria focar neste tema. O primeiro-ministro considera que este documento é “apenas um instrumento”.

Atirando em direção ao PS, agora de Pedro Nuno Santos, o presidente do PSD mostrou que “somos diferentes e estamos a fazer a diferença”, elencando algumas mudanças que fez desde que chegou ao poder, como por exemplo imigração, plano ferroviário, acordos salariais com funcionários públicos e saúde.

“As pessoas estão fartas de intrigas, truques e malabarismo. A nossa política é ouvir, refletir, pensar e depois decidir. Não acertamos sempre, mas também não andamos aos ziguezagues”, disse o primeiro-ministro.

Ainda em direção ao principal partido da oposição, o presidente do PSD admite saber que é um ritmo forte, muito intenso. Sei que alguns que se dedicam mais à conversa do que à ação têm uma tendência de desvalorizar este ritmo. Mas cá estaremos para prestar contas e responder pelo prestígio da política, valor da palavra dada”.

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