Como advogado esteve ligado à defesa das vítimas no caso de Boston que deu origem à investigação jornalística premiada com o Pulitzer e ao oscarizado filme “Spotlight”. Em 2008 ajudou Barack Obama a ser eleito e, anos depois, seria nomeado embaixador em Lisboa. Agora, em conversa com o Jornal Económico, analisa a sucessão.
Que Estados Unidos estão em confronto com estes candidatos e que país resultará se a escolha recair em Trump ou Hillary?
Somos um só país, fundado por imigrantes e que permanece um país de imigrantes. Sei-o pessoalmente, porque o meu pai nasceu em Kiev e a minha mãe em Odessa, eu fui o primeiro a estudar na Faculdade. Estas eleições vão servir para testar os valores americanos – sempre fomos um país de tolerância e inclusão. A retórica usada na campanha, sobretudo através da linguagem que fala sobre construir muros e manter as pessoas afastadas, não é consistente com os valores americanos. Também sei que as campanhas são difíceis e duras, diz-se muita coisa e, quando acaba, as pessoas concentram-se em governar. A minha esperança é que, independentemente da linguagem, das acusações, dos avanços e recuos, quem for eleito vai trabalhar para unir o país e criar um ambiente em que todos os americanos possam reunir-se à volta dessa pessoa.
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