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“Este é um orçamento que agrava as injustiças fiscais”, diz PCP

“Este é um orçamento que agrava as injustiças fiscais, não só com a redução do IRC, mas também com a manutenção dos benefícios fiscais cuja estimativa anda na ordem mil e oitocentos milhões de euros”, disse Paula Santos.
António Cotrim/Lusa
9 Outubro 2025, 15h12

A líder do grupo parlamentar do PCP, Paula Santos, considerou que a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026)  “agrava injustiças fiscais”.

Segundo Paula Santos “em relação aquilo que são os problemas concretos, da vida concreta, dos trabalhadores e do povo [o OE2026] deixa muito a desejar, porque insiste em opções políticas de baixos salários, de baixas pensões, de destruição de serviços públicos de especulação imobiliária e de favorecimento desses grandes interesses”.

“Este é um orçamento que agrava as injustiças fiscais, não só com a redução do IRC, mas também com a manutenção dos benefícios fiscais cuja estimativa anda na ordem mil e oitocentos milhões de euros”, frisou a comunista.

“Também dos residentes não habituais que se estima que seja na ordem dos mil novecentos milhões de euros. Transferência de recursos públicos para as parcerias público-privadas, são mil e quinhentos milhões de euros. Transferências de cerca de metade do Orçamento do Serviço Nacional de Saúde para os lucros privados que lucram com a doença. É isto que está presente nesta proposta de Orçamento”, destacou.

Paula Santos acrescentou ainda que este “é um Orçamento que agrava as desigualdades. É um Orçamento que fragiliza a segurança social”.

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