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Estes são os países com maior risco de uma ‘bolha’ imobiliária. Portugal é um deles

Numa lista de 23 países, Portugal surge na 16ª posição, com Canadá e Nova Zelândia a terem as economias mais vulneráveis sobre uma possível correção no preço das habitações.
14 Julho 2019, 16h36

O Canadá e a Nova Zelândia são as economias mais vulneráveis ​​a uma correção nos preços das casas, de acordo com um um estudo divulgado pela agência “Bloomberg” este domingo. Portugal aparece nesta lista de 23 países, ocupando o 16º lugar.

Atrás do nosso país surgem a Finlândia, a Alemanha, a Grécia, a Itália, o Japão e as duas Coreias, no estudo realizado pela Bloomberg Economics, que procura construir um “painel da bolha imobiliária”, de acordo com o economista Niraj Shah que estudou os índices dos preços das casas para aluguer e renda, além dos preços ajustados pela inflação e crédito domiciliário.

O Canadá e a Nova Zelândia parecem estar no caminho mais insustentável, com o custo da habitação comparado com os salários mais altos do mundo nos dois países. A Austrália, a Noruega, a Suécia, o Reino Unido e a Bélgica compõem o top-5 deste estudo e têm motivos “para soar os alarmes”, refere Niraj Shah.

O Governo do Canadá já introduziu um imposto sobre os compradores estrangeiros, enquanto as compras no exterior foram proibidas na Nova Zelândia. O próximo desafio será perceber se os preços continuarão a subir, à medida que a Fed e outros bancos centrais se prepararam para cortar as taxas de juros.

“Há o risco de que uma ronda global de flexibilização monetária possa alimentar as bolhas imobiliárias”, afirmou Shah. “Enquanto os bancos centrais estão focados em evitar uma desaceleração económica global, uma política monetária mais flexível pode plantar as sementes da próxima crise”.

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