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Estudantes de Medicina dizem que aulas à distância devem “salvaguardar a qualidade do ensino”

Em comunicado, a Associação Nacional de Estudantes de Medicina exige que “a concretização da medida garanta a continuidade dos processos de formação e que seja salvaguardada a qualidade da formação médica em Portugal”.
10 Março 2020, 10h39

A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) está de acordo com a decisão de suspender as aulas de medicina nas universidades portuguesas, mas deixa o apelo para que seja salvaguardada a qualidade da formação médica em Portugal.

Em comunicado emitido esta terça-feira, 10 de março, a ANEM refere que “compreende e apoia a suspensão de todas as atividades letivas presenciais nas escolas e nas instituições de saúde associadas, tal como preconizado nas recomendações emitidas pelo Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), por forma a minimizar a circulação em ambiente hospitalar e universitário, num esforço conjunto em prol da Saúde Pública”.

No mesmo documento a entidade pretende que a suspensão das atividades letivas, “a concretizar-se, seja feita em perfeita articulação e coordenação entre a Tutela, Instituições de Ensino, Escolas Médicas e Associações de Estudantes”, e que as mesmas sejam acompanhadas “de medidas que garantam a continuidade dos processos de formação e aprendizagem da Medicina em Portugal, tal como recomendado pelo CEMP”.

A ANEM expressa ainda o desejo que a “implementação de eventuais processos de ensino à distância anule quaisquer potenciais impactos pedagógicos e que seja salvaguardada a qualidade do ensino da Medicina em Portugal, mostrando “a sua total solidariedade com toda a comunidade do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Escola de Medicina da Universidade do Minho”.

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