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Estudo revela que 65% das empresas portuguesas sofrem impactos negativos da morosidade

Além disso, 11% das empresas afirmam que correm o risco de encerrar devido às faturas não pagas. O estudo, impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, incluiu a participação de gestores de mais de 300 empresas de diversas dimensões e setores de atividade.
insolvências empresas
14 Maio 2025, 14h47

Um estudo sobre a Gestão do Risco de Crédito em Portugal, impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, revelou que 65% das empresas do país enfrentaram impactos negativos devido à morosidade nas suas contas de resultados.

Além disso, 11% das empresas afirmam que correm o risco de encerrar devido às faturas não pagas. O estudo incluiu a participação de gestores de mais de 300 empresas de diversas dimensões e setores de atividade.

De acordo com os dados, 36% das empresas portuguesas registaram aumentos nos seus custos financeiros como consequência da morosidade, enquanto 35% foram forçadas a interromper a sua expansão comercial.

Adicionalmente, 35% enfrentaram perdas significativas de receitas e 33% tiveram de limitar os seus novos investimentos.

A falta de controlo da morosidade é identificada como um risco significativo para a atividade empresarial, gerando tensões de liquidez e desestabilizando especialmente as empresas de menor dimensão.

O incumprimento de pagamentos acordados pode resultar em perdas que equivalem aos custos de produção do produto.

O impacto de um incumprimento comercial torna-se mais grave quanto menor for a margem de lucro da empresa, uma vez que aumenta o número de vendas necessárias para compensar a perda.

Por exemplo, se uma empresa com uma margem comercial de 10% sofre um incumprimento de 10.000 euros, precisará gerar 100.000 euros em novos negócios para equilibrar os 9.000 euros em custos de produção associados, salienta o estudo.

 

 

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