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Estudo revela que a maioria dos jovens portugueses tem vínculos laborais precários

O estudo indica igualmente que “cerca de sete em cada dez jovens entre os 16 e os 24 anos são inativos, e três em cada dez estão no mercado de trabalho”.
Unsplash
31 Julho 2023, 10h38

Por ocasião das Jornadas Mundiais da Juventude, a Pordata elaborou um estudo onde retrata faz um retrato entre os jovens dos 15 aos 24 anos e concluiu que na faixa etária dos 20 aos 24 anos, seis em cada dez, tem vínculos laborais precários, apesar destes jovens terem cada vez mais formação e interesse pelo uso da internet.

O mesmo estudo indica que “cerca de sete em cada dez jovens entre os 16 e os 24 anos são inativos, e três em cada dez estão no mercado de trabalho, como empregados ou desempregados”.

“Portugal é o 7º país da UE onde a taxa de emprego entre os jovens é mais baixa: 1 em cada 4 está a trabalhar, aquém da média europeia de 1 em cada 3. Nos Países Baixos, na Dinamarca, em Malta, na Áustria e na Alemanha, mais de metade dos jovens trabalha”, aponta a Pordata.

No que diz respeito à educação, o estudo revela que “em 2022, Portugal era já o 7º país da UE com maior proporção de jovens entre os 20 e os 24 anos com ensino superior, acima da média europeia (19%)”.

“Portugal destaca-se também no que toca ao peso de alunos estrangeiros no ensino superior. 8% dos alunos em licenciaturas, e 14% em mestrado, são estrangeiros, valores acima da média europeia (6% e 12%)”, afirma o estudo.

Relativamente às competencias digitais, a Pordata aponta que em 2022 “Portugal encontrava-se em 5º lugar entre os países da UE em que os jovens, entre os 16 e os 24 anos, apresentam competências digitais básicas ou acima do básico (86% vs. 71% da média europeia)”.

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