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EUA: Pedidos de subsídios de desemprego atingem valor mais baixo desde início da pandemia

O registo mais baixo de novos pedidos de desemprego desde que a pandemia começou é um dado positivo para a recuperação económica americana, mas os dados não deverão corresponder na íntegra a transições para emprego, dado que muitos dos americanos que deixaram de receber subsídio transitaram para um mecanismo de apoio diferente.
  • Estados Unidos
22 Outubro 2020, 18h03

Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA atingiram esta semana o valor mais baixo desde o início da pandemia, em março, com 787 mil pessoas a submeterem os documentos para o apoio federal à perda de emprego. As projeções dos analistas apontavam para 875 mil pedidos.

O número de subsídios ainda a pagamento também caiu, apesar destes dados serem divulgados com uma semana de atraso relativamente aos dos novos pedidos. Na semana terminada a 3 de outubro havia 8,37 milhões de americanos a receber apoio ao desemprego há pelo menos duas semanas, o que representa uma descida de 1,02 milhões em relação à semana anterior.

Apesar dos números trazerem algum otimismo, a descida é, em parte, atribuída à transição de uma boa parte dos trabalhadores do mecanismo de subsídio de desemprego para o de Assistência ao Desemprego em Pandemia, um apoio criado para ajudar aqueles que esgotaram já as 26 semanas em que está previsto o governo federal efetuar pagamentos relativos ao auxílio à situação de desemprego. As pessoas nesta situação eram, a 3 de outubro, 3,3 milhões, o que significa que mais 509.828 cidadãos passaram, nessa semana, a ser abrangidos pelo programa.

Outro dos motivos apontados para a descida é um apertar do cerco à fraude com o mecanismo em causa no estado da Califórnia, o mais populoso do país, onde a submissão de novos pedidos foi interrompida por duas semanas para corrigir um atraso que estava a entupir o sistema com mais de 1,6 milhões de casos por processar.

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