O número de pedidos de subsídio federal de desemprego nos Estados Unidos (EUA) caiu na semana terminada a 2 de outubro, ficando-se pelos 326 mil, depois de quatro semanas consecutivas de aumentos que culminaram nos 364 mil da semana anterior. Os dados do Departamento do Trabalho desta quinta-feira ficam ainda abaixo das expectativas do mercado, que se cifravam nos 348 mil pedidos.
Os indicadores divulgados esta quinta-feira parecem apontar para o desaparecimento dos efeitos causados pelo furacão Ida, que causou disrupções consideráveis em várias atividades dos EUA, aumentando o desemprego e, por conseguinte, a procura por esta prestação social.
Apesar da inversão da tendência nos dados semanais, a média móvel de quatro semanas, que elimina alguma da volatilidade do indicador, mostra um aumento de 344 mil pedidos.
Ainda assim, o número de subsídios a pagamento, indicador cuja divulgação é feita com uma semana de atraso em relação aos novos pedidos, mostra uma redução na última semana de setembro de 97 mil norte-americanos a receber o apoio federal. Estes dados deverão continuar a descer nas próximas semanas, à medida que expira a grande maioria dos apoios majorados face à situação pandémica.
Este término dos reforços federais poderá coincidir igualmente com um aumento da contratação na maior economia do mundo, que tem experienciado um desemprego acima dos valores habituais pré-pandemia ao mesmo tempo que vários sectores experienciam dificuldades em preencher vagas na sua força laboral. Esta semana marca ainda a divulgação dos dados da criação de emprego em setembro, para os quais a expectativa dos mercados é grande, dado o impacto na taxa de juro diretora do país.
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