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EUA prepara-se “para o pior” mas “não descarta” diálogo com Coreia do Norte

Subsecretário de Estado dos EUA defendeu a diplomacia para resolver a crise na região, após reunião com o seu homólogo japonês durante o segundo dia da viagem ao Japão, inserida num périplo asiático centrado na questão norte-coreana.
17 Outubro 2017, 16h57

O subsecretário de Estado dos Estados Unidos, John J. Sullivan, afirmou nesta terça-feira, durante visita a Tóquio, que a Casa Branca “não descarta” a possibilidade de dialogar de forma direta com a Coreia do Norte, apesar do atual contexto de tensão entre os dois países.  A informação é avançada pela Agência EFE.

Desta forma, Sullivan defendeu a diplomacia para resolver a crise na região, após reunião com o seu homólogo japonês durante o segundo dia da viagem ao Japão, inserida num périplo asiático centrado na questão norte-coreana.

“Embora estejamos focados em levar a pressão (sobre a Coreia do Norte), não descartamos a possibilidade de conversas diretas”, afirmou Sullivan, após o encontro com o vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Shinsuke Sugiyama, em declarações divulgadas pela emissora estatal “NHK“.

“A nossa ênfase é na diplomacia para resolver este problema. No entanto, devemos estar preparados para o pior juntamente com nossos aliados Japão e a Coreia do Sul, entre outros, em caso de falha na diplomacia”, afirmou o subsecretário dos EUA.

Estas declarações reafirmam o recente compromisso pelo diálogo do governo de Donald Trump antes da próxima incursão asiática do presidente, depois de Washington e Pyongyang terem começado, no mês passado, numa troca de ameaças que elevou a tensão até níveis inéditos.

Trump, que visitará a Coreia do Sul, Japão e China, assegura que continua a procurar a solução diplomática antes de optar pela via militar, como o secretário de Estado, Rex Tillerson, afirmou no último final de semana.

 

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