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EUA superam 48 milhões de pedidos de subsídios de desemprego desde início da pandemia

Os dados do Departamento do Trabalho mostram que o vírus eliminou mais de 30% da força de trabalho dos Estados Unidos desde o mês de março, tornando a crise da Covid-19 na maior crise de empresa desde a Grande Depressão, em 1930.
  • Spencer Platt / Getty Images
9 Julho 2020, 14h44

Desde o início da pandemia da Covid-19, mais de 48,5 milhões de norte-americanos já pediram o subsídio de desemprego, aponta a ‘Reuters’ esta quinta-feira, 9 de julho, citando o balanço semanal do Departamento do Trabalho. Os economistas previam que os pedidos se fixassem em 1,37 milhões.

Esta semana, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos recebeu mais 1,31 milhões de pedidos de subsídio para o desemprego, até à semana que terminou a 4 de julho. Assim, o número de pedidos semanais desceu oficial dos 1,5 milhões de pedidos de subsídio de desemprego, mostrando a tendência descendente.

Em quatro meses, desde o início da pandemia, a crise do coronavírus fez com que perto de 50 milhões de norte-americanos pedissem benefícios para conseguirem viver desemprego. Os dados do Departamento do Trabalho mostram que o vírus eliminou mais de 30% da força de trabalho dos Estados Unidos desde o mês de março, tornando a crise da Covid-19 na maior crise de empresa desde a Grande Depressão, em 1930.

“O aumento de casos de vírus apresentam riscos negativos para a frágil recuperação do mercado de trabalho”, assumiu a economia Eliza Winger da Bloomberg. “Os trabalhadores com empregos nos serviços, lazer e hospitalidade, podem continuar sem o emprego”, apontou, depois de alguns estados voltarem a encerrar a economia pelo aumento significativo de novos casos de infeção.

Na semana passada, o governo dos Estados Unidos informou o mercado da criação de 4,8 milhões de empregos no mês de junho, o valor máximo desde o início dos registos, em 1939. Muitas empresas, como restaurantes, bares e ginásios, estão a recontratar os trabalhadores que se viram obrigados a demitir com encerraram os estabelecimentos em março.

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