[weglot_switcher]

Europeias: Cotrim Figueiredo “confiante” e esperançado numa “descida substancial da abstenção”

O candidato da Iniciativa Liberal às eleições europeias foi o primeiro a votar e acredita que o voto em mobilidade poderá contribuir para uma redução na abstenção.
9 Junho 2024, 09h15

João Cotrim Figueiredo espera que os portugueses se desloquem às urnas para votarem nas eleições europeias afim de combater os elevados níveis de abstenção que se costumavam verificar neste ato eleitoral. O candidato da Iniciativa Liberal (IL) foi o primeiro de todos os cabeças de lista a votar, tendo exercido o seu direito numa escola em Lisboa.

“Gostava muito que este ano a abstenção pudesse baixar de forma substancial, até porque é a primeira vez que podemos votar em mobilidade em qualquer sítio. Hoje é importantíssimo votar, quanto mais não seja para votarmos as eternas discussões da abstenção ao fim da noite”, afirmou.

O candidato da IL defende que é sempre importante votar, mas que nas europeias é particularmente importante por serem as eleições que têm sido menos participadas.

“Talvez pelos portugueses nunca terem sentido ligação daquilo que se passa em Portugal com aquilo que se passa na Europa, mas nesta campanha as forças políticas e a comunicação social fizeram um bom trabalho para estabelecer essa relação”, salientou, acrescentando sentir-se “bastante confiante” para uma noite que eleitor que poderá “ser interessante”.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252 mil eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

No total, cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE são chamados a escolher a composição do próximo Parlamento Europeu (PE), elegendo 720 eurodeputados, mais 15 que na legislatura anterior. A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.