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Europeias: Montenegro apela ao voto dos eleitores desiludidos do PS e do Chega

“No fim desta campanha, é caso para dizer aos portugueses que há muitas razões para estarem desiludidos quer com o PS quer com o Chega”, afirmou Luís Montenegro, no último comício da campanha da AD (coligação PSD/CDS-PP/PPM), debaixo do arco da Rua Augusta, em Lisboa.
7 Junho 2024, 20h21

O presidente do PSD apelou hoje ao voto dos eleitores do PS e do Chega nas legislativas que estão desiludidos com estes partidos, que acusou de trocarem “convicções por conveniências”, e manifestou confiança na vitória no domingo.

“No fim desta campanha, é caso para dizer aos portugueses que há muitas razões para estarem desiludidos quer com o PS quer com o Chega”, afirmou Luís Montenegro, no último comício da campanha da AD (coligação PSD/CDS-PP/PPM), debaixo do arco da Rua Augusta, em Lisboa.

O também primeiro-ministro questionou diretamente os votantes nestes dois partidos nas legislativas se “estão satisfeitos” com o que têm feito no parlamento desse março.

“Quero perguntar a um votante do PS se está satisfeito por ver o seu partido, que tanto ergueu a sua voz contra o Chega, que ergueu uma linha vermelha ao PSD, se está satisfeito ao ver o PS a aprovar coisas ao colo do Chega”, disse.

Montenegro questionou igualmente os eleitores do partido liderado por André Ventura se “estão satisfeitos por terem votado numa força política que prometeu combater o socialismo e que agora vota no parlamento ao lado das propostas socialistas”.

“Aqui, como nas questões europeias, trocam as convicções por conveniências”, afirmou, dizendo até “estar grato à oposição” por a maior acusação que faz ao Governo é cumprir os seus compromissos.

Por isso, apelou, os eleitores têm de “aproveitar a oportunidade no domingo para mostrar quem é fiel aos seus valores”, penalizando “quem está do lado dos jogos políticos”.

“Eu confio muito no critério dos portugueses, na capacidade de nos mobilizarmos para termos uma grande participação no próximo domingo. Confio muito que vamos vencer as eleições, vamos continuar a governar bem o país para respeitar quem trabalha”, disse.

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