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Demitida pelo Governo, a antiga presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, vai avançar com vários processos judiciais contra o Estado, incluindo um pedido de indemnização milionária que pode ascender a três milhões de euros. Ações estão na reta final de preparação e poderão visar os ministérios das Finanças e Infraestruturas e até a própria Inspeção Geral de Finanças (IGF), que concluiu pela ilegalidade da indemnização paga à ex-administradora Alexandra Reis e que levou à demissão da ex-CEO e ex-chairman da companhia. As queixas na justiça deverão dar entrada já em julho.
A advogada da ex-CEO revelou ao Jornal Económico que as ações judiciais estão a ser finalizadas. “Estamos na reta final de preparação da defesa da Eng. Christine Ourmières-Widener. Obviamente vamos impugnar a justa causa e reclamar os demais danos não patrimoniais sofridos”, avançou Inês Arruda, sócia da Vasconcelos, Arruda & Associados, escusando-se a adiantar mais pormenores e datas concretas quanto à entrada dos processos nos tribunais.
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