Michael Roffler, ex-presidente executivo do First Republic Bank, afirma que o colapso do banco se deveu ao efeito de contágio provocado pela queda de outros bancos regionais norte-americanos e que os reguladores não expressaram receios quanto à estratégia da instituição financeira, níveis de liquidez ou desempenho da gestão.
O First Republic Bank assistiu à saída de mais de 100 mil milhões de dólares em depósitos ao longo de semanas em resposta à incerteza em torno da solidez dos bancos regionais, afirma Michael Roffler num discurso que será proferido esta quarta-feira no comité bancário do Senado dos EUA, citado pela “Reuters”.
“Não podíamos antecipar que o Silicon Valley Bank e o Signature Bank iriam falir ou que o colapso destes bancos iria provocar uma saída significativa de depósitos no nosso banco”, refere o ex-CEO do First Republic Bank.
O responsável salienta ainda que a posição financeira e a estratégia da instituição financeira que liderava eram analisadas regularmente pelas autoridades norte-americanas.
O regulador financeiro californiano tomou posse do First Republic no início deste mês, resultando na terceira falência de um banco americano desde março.
À data, ficou ainda decidido que seria o JP Morgan Chase a assumir todos os depósitos, incluindo os depósitos não segurados pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), e “substancialmente todos os ativos” do banco.
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