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Ex-número dois de Rendeiro foi preso à chegada a Portugal (com áudio)

Paulo Guichard foi preso na chegada a Portugal na quinta-feira, revelam o “Expresso” e a “TVI 24”.
8 Outubro 2021, 12h30

O ex-número dois de Rendeiro foi preso na quinta-feira à noite à chegada a Portugal, revela hoje a “TVI 24” e o “Expresso”.

O antigo banqueiro foi preso para cumprir a pena de prisão efetiva a que tinha sido condenado. Paulo Guichard já não vai ser presente à juíza do caso.

A Polícia Judiciária procedeu à prisão do banqueiro na quinta-feira de manhã quando aterrou no aeroporto Francisco Sá Carneiro no grande Porto.

O ex-responsável do BPP foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por crimes económico-financeiros graves. No entanto, as penas destes diferentes processos ainda não transitaram.

Ainda recentemente o ex-banqueiro tinha feito críticas a João Rendeiro por este ter fugido à justiça portuguesa. “Fugir é sempre um ato de cobardia. Enfrentar é um ato de dignidade, é um ato cívico de exemplo para as pessoas”, disse em entrevista à “SIC”.

O número dois de Rendeiro vive no Brasil há 12 anos, desde 2012 no Rio de Janeiro, tendo-se mudado para o outro lado do Atlântico após o início dos processos em que é acusado de crimes financeiros.

Esta semana, Paulo Guichard apresentou um requerimento à justiça portuguesa a informar que iria regressar na quinta-feira a Portugal.

“Perante o enorme abalo social provocado pela fuga do arguido João Rendeiro (ex-presidente do BPP) e as suspeições públicas que de imediato se fizeram sentir sobre o risco de ser o próximo arguido deste processo a subtrair-se à ação da Justiça, é intenção do arguido Paulo Guichard passar novamente a residir em Portugal”, menciona o requerimento, citado pela Lusa Paulo Guichard informou também que iria passar a residir no Porto.

“O imediato regresso do arguido a Portugal – onde vive a sua família (mãe, filhos, irmã e sobrinhos) e, fruto do apoio familiar que nunca lhe foi regateado, tem condições de manter uma vida integrada e socialmente responsável, sem cometer crimes – é a prova provada de que tenciona não se subtrair à justiça nacional”, segundo o documento.

Tal como fizeram os coarguidos e ex-administradores do BPP (Salvador Fezas Vital e Fernando Lima), Guichard anunciou então que iria entregar o seu passaporte para ficar sujeito à proibição de se ausentar de Portugal.

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