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Ex-presidente francês Nicolas Sarkozy recorre da condenação e deve ficar em prisão domiciliária

Apesar da condenação e tendo em conta o apelo da sentença, o juiz do processo disse que Sarkozy poderia cumprir a sentença em casa com pulseira eletrónica. Este ano Sarkozy já foi condenado duas vezes.
1 Outubro 2021, 18h10

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi condenado a um ano de prisão depois de ser considerado culpado pelo financiamento ilegal de sua campanha em 2012. No entanto, segundo a “Reuters”, Sarkozy não vai passar tempo preso, uma vez que recorreu da decisão.

“Apenas peço que a lei seja a mesma para mim e para qualquer outro cidadão. Apelei ao tribunal para fazer justiça. Vou até o fim nesta luta”, escreveu Sarkozy nas redes sociais.

Apesar da condenação e tendo em conta o apelo da sentença, o juiz do processo disse que Sarkozy, de 66 anos, decidiu que o antigo governante poderia cumprir a sentença em casa com pulseira eletrónica.

O partido conservador de Sarkozy gastou quase o dobro dos 22,5 milhões de euros permitidos pela lei eleitoral em extravagantes comícios de campanha e depois contratou uma agência de relações públicas amigável para poder esconder o verdadeiro valor despendido na sua campanha em 2012.

Esta é a segunda condenação este ano para Sarkozy, o que tem representado prejudicado a imagem do homem que liderou a França de 2007 a 2012 e mantém influência entre os conservadores.

As duas condenações podem forçar Sarkozy a desempenhar um papel mais discreto na eleição presidencial do próximo ano. Embora não tivesse planeado candidatar-se era esperado que apoiasse o candidato do seu partido.

Sarkozy nega qualquer irregularidade. O ex-presidente da França garantiu que não estava envolvido na logística da sua campanha para um segundo mandato como presidente ou na forma como o dinheiro foi gasto durante a campanha eleitoral.

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