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Ex-Varandas de Sousa é agora Cuga e quer aumentar 50% o consumo de cogumelos em Portugal

“A previsão de aumento de vendas é de 50% até ao final de 2026, o que significa saltar da atual produção de 4,5 mil toneladas anuais para 6,5 mil toneladas em dois anos”, avança a empresa que já foi apelidada de “rei dos cogumelos”.
29 Outubro 2024, 12h36

A Cuga, novo nome da empresa Varandas do Sousa, está a investir três milhões de euros em linhas de produção e refrigeração e prevê aumentar a produção de cogumelos para 6,5 mil toneladas em 2026.

“A previsão de aumento de vendas é de 50% até ao final de 2026, o que significa saltar da atual produção de 4,5 mil toneladas anuais para 6,5 mil toneladas em dois anos”, lê-se no comunicado da empresa que já foi apelidada de “rei dos cogumelos”.

A Cuga vai ser a nova marca da maior produtora de cogumelos portuguesa, a Varandas do Sousa, que tem 85% de quota no mercado nacional.

A partir de 29 de outubro, o objetivo da marca Cuga – que será comum a todas as unidades da empresa e a todos os seus produtos – é dinamizar a categoria alimentar dos cogumelos frescos em todo o país, torná-los mais acessíveis aos portugueses através de novas linhas de produtos e, com isso, colocar a sua presença na dieta nacional ao nível dos países do centro e do norte da Europa.

Para além do valor da campanha da nova marca, a Cuga está a investir mais de três milhões de euros na requalificação das sua linhas de produção e na refrigeração de todas as etapas dos produtos, garantindo, assim, a integridade da cadeia de frio e a qualidade e frescura dos cogumelos Cuga. “Uma hora depois de colhidos, todos os cogumelos serão arrefecidos e irão manter a mesma temperatura até serem disponibilizados aos consumidores nas prateleiras dos supermercados”, detalha a empresa.

“Ao qualificar a oferta de cogumelos, a Cuga vai prestar um bom serviço aos seus clientes da grande distribuição”, defende na nota o CEO Nuno Pereira.

Nuno Pereira é desde o final de 2023 o presidente executivo (CEO) da Cuga, ex-Varandas do Sousa.

A Varandas de Sousa era um dos créditos malparados do Novobanco e foi resgatada da insolvência com a venda à CoRe Capital, no âmbito da aprovação de um plano de recuperação que contemplou um perdão de dívida da ordem dos 54 milhões de euros.

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