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Exames nacionais arrancam esta segunda-feira. Menos alunos, menos provas e máscara

Português para alunos do 12.º ano dá o pontapé de saída da primeira fase dos exames este 6 de julho. Até 23 de julho serão avaliados 151.530 alunos, inscritos em 254.865 provas, quase menos 90 mil do que no ano passado.
6 Julho 2020, 07h55

A primeira fase dos exames nacionais arranca esta segunda-feira, 6 de julho, às 09h30, como o exame de Português para os alunos do 12.º ano. As condições de segurança são extremamente apertadas, devido à pandemia. O número de alunos por sala não ultrapassa os 16,  só pode estar sentado um aluno por carteira e o uso de máscara é obrigatório. Aliás, os alunos entram na escola já de máscara e só poderão retirá-la quando saírem do recinto.

Este ano, excepcionalmente, os exames  só valem como prova de ingresso ao ensino superior, não sendo um requisito obrigatório para a conclusão do secundário, que é feita unicamente com base nas notas atribuídas pelos professores.

No total há menos alunos e muito menos provas: 151.530 alunos, menos 8.310 do que no ano letivo 2018/2019, inscritos em 254.865 provas, quase menos 90 mil provas comparativamente ao ano anterior.

Português, habitualmente, o exame mais concorrido perde o lugar, uma vez que não será obrigatório para todos os finalistas, contando somente com 41.887 inscrições. No ano passado foram cerca de 77 mil os alunos que prestaram provas na disciplina. Na linha da frente das provas mais concorridas está Biologia e Geologia, como 44.047 alunos, seguindo-se Física e Química A, com 42.269. Português e Matemática A terão esta ano 38.669 alunos.

A primeira fase dos exames nacionais termina a 23 de julho com os exames de Literatura Portuguesa e História da Cultura e das Artes para os estudantes do 11.º ano.

A segunda fase dos exames nacionais vai decorrer entre 1 e 7 de setembro. A esta prova poderão concorrer os alunos que, neste momento, se encontram doentes com Covid-19 e que, excecionalmente, vão poder concorrer à primeira fase do Concurso Nacional do Ensino Superior, como esclareceu no Parlamento o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa.

Para os alunos do ensino profissional foi criada esta ano uma nova via de acesso ao ensino superior, através da realização de exames regionais.

 

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