As exportações de componentes automóveis atingiram 11,785 mil milhões de euros em 2024, menos 4,5% do que no ano anterior. Em causa estão 14,9% das exportações nacionais de bens transacionáveis.
Os dados são da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), de acordo com a qual o valor ficou acima das expetativas, apesar do decréscimo. Em comunicado, aquele organismo faz saber que, em dezembro, o volume de exportações contraiu 4,5% face ao mesmo mês do ano passado, para 672 milhões de euros.
Em simultâneo, a Europa continua ser o principal mercado de destino, apear de uma queda de 5,1%. Neste contexto, 88,5% daquelas exportações destinaram-se ao bloco europeu. Espanha é líder, ao receber 28,3%, seguida por Alemanha (23,4%) e França (8,4%). Destaque para os Estados Unidos, que recebem 4,9% dos componentes, assim como Marrocos, cujo peso cresceu 26,1%, para uma representatividade de 2,1%.
AFIA deixa alertas para 2025
A associação entende que as estimativas referentes a 2025 apontam à “recessão nesta indústria”.
José Couto, presidente da associação, salienta que “os dados para o futuro próximo não são animadores”, em função de quedas das vendas no mercado europeu. Assim sendo, o responsável antevê “tempos ainda mais conturbados para o setor automóvel”, que neste momento já passa por sérias dificuldades.
Assim sendo, as empresas correm o risco de precisar de “ajustar a atividade e a capacidade de produção” que têm em Portugal.
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