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Exportações de componentes automóveis caem 4,5% em 2024 e “sinais não são animadores”

A associação do setor antevê uma recessão da indústria em 2025, depois de as exportações não terem ido além de 11,785 mil milhões de euros no ano passado.
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FILE PHOTO: Employees works on an assembly line at startup Rivian Automotive’s electric vehicle factory in Normal, Illinois, U.S. April 11, 2022. REUTERS/Kamil Krzaczynski
11 Fevereiro 2025, 12h43

As exportações de componentes automóveis atingiram 11,785 mil milhões de euros em 2024, menos 4,5% do que no ano anterior. Em causa estão 14,9% das exportações nacionais de bens transacionáveis.

Os dados são da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), de acordo com a qual o valor ficou acima das expetativas, apesar do decréscimo. Em comunicado, aquele organismo faz saber que, em dezembro, o volume de exportações contraiu 4,5% face ao mesmo mês do ano passado, para 672 milhões de euros.

Em simultâneo, a Europa continua ser o principal mercado de destino, apear de uma queda de 5,1%. Neste contexto, 88,5% daquelas exportações destinaram-se ao bloco europeu. Espanha é líder, ao receber 28,3%, seguida por Alemanha (23,4%) e França (8,4%). Destaque para os Estados Unidos, que recebem 4,9% dos componentes, assim como Marrocos, cujo peso cresceu 26,1%, para uma representatividade de 2,1%.

AFIA deixa alertas para 2025

A associação entende que as estimativas referentes a 2025 apontam à “recessão nesta indústria”.

José Couto, presidente da associação, salienta que “os dados para o futuro próximo não são animadores”, em função de quedas das vendas no mercado europeu. Assim sendo, o responsável antevê “tempos ainda mais conturbados para o setor automóvel”, que neste momento já passa por sérias dificuldades.

Assim sendo, as empresas correm o risco de precisar de “ajustar a atividade e a capacidade de produção” que têm em Portugal.

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