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Exportações de componentes automóveis ultrapassam os mil milhões em maio

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel calcula que houve um aumento de 22% em relação ao quinto mês do ano passado.
11 Julho 2023, 10h22

As exportações de componentes para automóveis ultrapassaram os mil milhões de euros em maio, depois de registarem uma subida de 21,9% em relação ao mesmo mês de 2022, de acordo com os dados recolhidos pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) e divulgados esta terça-feira.

O aumento homólogo a dois dígitos significou o décimo terceiro mês consecutivo de crescimentos e a um ritmo superior ao das exportações nacionais de bens, que caíram 6,9% em maio. Assim, as exportações de peças para carros aproximam-se dos cinco mil milhões de euros em 2023 (+21,8%), segundo os cálculos da AFIA com base nas últimas estatísticas do comércio internacional de bens divulgadas pelo INE.

“Em 2023, 70% das exportações portuguesas de componentes automóveis continuam a pertencer ao top 5 de países composto por Espanha, Alemanha, França, Eslováquia e Estados Unidos da América. (…) As exportações para quatro destes cinco países aumentaram relativamente ao ano anterior”, destaca a AFIA.

A AFIA expõe que Espanha é um desses casos (+22,6%), bem como a Alemanha, que apresentou com um crescimento de 28,6%, e França que conquistou o terceiro lugar do pódio (23%) dos países clientes, que é liderado pela Eslováquia devido ao aumento de importações de componentes automóveis portugueses de 26,5% em relação a 2022.

De facto, os espanhóis continuam a ser os principais clientes dos componentes fabricados em Portugal, com vendas de 1.422 milhões de euros. A seguir está a Alemanha (1.108 milhões de euros) e logo depois França (560 milhões de euros). Com menos de meio milhão de compras, posiciona-se a Eslováquia no quarto lugar (224 milhões de euros) e logo depois os Estados Unidos da América (189 milhões de euros).

“Sem grandes alterações no panorama nacional e internacional no que se refere ao aumento dos custos da inflação, transportes, energia e matérias-primas, que continuam a acentuar a incerteza neste e outros setores, é importante relembrar que a indústria de componentes para automóveis mantém a sua consistência e resiliência, continuando a criar formas de se manter competitiva e continuar a ganhar quota de mercado às suas congéneres”, alerta a associação.

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