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Exportações de vinho espumante desaceleraram em 2020 devido à pandemia

Exportaram-se menos 34 milhões de litros de champagne europeu comparativamente ao ano de 2019. Dados do Eurostat indicam que a pandemia da Covid-19 contribuiu para esse abrandamento.
Benoit Tessier/Reuters
3 Janeiro 2022, 14h14

Bebeu-se menos champagne no ano passado e a pandemia foi um factor que contribuiu significativamente para esse abrandamento.

De acordo com os dados divulgados pelo gabinete de estatística europeu, Eurostat, exportou-se menos 34 milhões de litros de champagne europeu comparativamente ao ano de 2019. Feitas as contas, em 2019 exportaram-se 528 milhões de litros enquanto que em 2020 essa quantidade desceu 6% para 494 milhões.

Segundo o Eurostat, “a pandemia prejudicou significativamente o crescimento do comércio de vinho, pois muitos bares e restaurantes foram encerrados” como medida de prevenção contra os contágios.

O vírus da Covid-19 contrariou uma tendência de crescimento que se verificou nos anos anteriores. Segundo os números, desde 2013, as exportações de champagne subiram em média 8% ano após ano, sendo que o maior salto foi em 2014, altura em que se verificou um aumento de 11% comparativamente a 2013.

Em 2020, as três maiores categorias de vinho espumante exportadas pelos Estados-Membros da UE para países fora da UE foram prosecco (41%, 205 milhões de litros), champanhe (13%, 66 milhões de litros) e cava (12%, 58 milhões de litros) .

Entretanto, os Estados-Membros importaram 9,3 milhões de litros de vinho espumante de países terceiros, o que correspondeu a apenas 2% do montante exportado.

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