O INE divulgou hoje que, em setembro de 2016, em termos das variações homólogas mensais, as exportações cresceram 6,6%, devido ao resultado das exportações Intra-União Europeia (Intra-EU) que aumentaram 7,9%. As importações cresceram 1,9%, refletindo o aumento de 3,7% registado no comércio Intra-UE.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, em setembro de 2016 as exportações aumentaram 7,8% e as importações cresceram 3,6% face a setembro de 2015. O INE salienta que “a evolução das exportações em setembro beneficiou do crescimento elevado das exportações de material de transporte, devido fundamentalmente à exportação de aviões militares para a Roménia.
No que se refere às variações face ao mês anterior, as exportações cresceram 26,5%, principalmente em consequência da evolução do Comércio Intra-UE. As importações aumentaram 14,8%, em resultado da evolução das importações Intra-UE.
O INE revela que, o défice da balança comercial atingiu 921 milhões de euros, o que representa uma redução de 172 milhões de euros em relação ao mesmo mês de 2015.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, em setembro de 2016 a balança comercial totalizou um saldo negativo de 616 milhões de euros, correspondente a um decréscimo do défice em 136 milhões de euros face a setembro de 2015.
Em setembro de 2016, nas exportações, todas as categorias registaram aumentos face a setembro de 2015, exceto os ’Combustíveis e lubrificantes’ (-10,1%). Os maiores aumentos verificaram-se nos Bens de consumo (+15,5%), Produtos alimentares e bebidas (+12,3%) e Máquinas e outros bens de capital (+10,8%). De salientar ainda em setembro de 2016, o crescimento anormalmente elevado da categoria Outro material de transporte (+79,8%), devido fundamentalmente à exportação de aviões militares para a Roménia.
Nas importações, em setembro de 2016 relativamente ao mesmo mês de 2015 destacam-se os acréscimos verificados nas Máquinas e outros bens de capital e Produtos alimentares e bebidas (10,5% e 9,4% respetivamente), enquanto as importações de Combustíveis e lubrificantes diminuíram 10,3%.
Entre os principais países de destino em 2015, Espanha foi claramente o que mais contribuiu para o aumento global das exportações em setembro de 2016. As exportações para Espanha atingiram uma taxa de variação homóloga de +13,4%. Neste mês as exportações para Angola continuaram a diminuir, embora em menor dimensão (-12,4% face a -30,6% em agosto de 2016), mas contrariamente ao verificado no mês anterior as exportações para os Estados Unidos cresceram 14,4% (-25,9% em agosto de 2016).
Nas importações, no âmbito dos maiores países fornecedores em 2015, Alemanha, Espanha e Reino Unido foram os que mais contribuíram para o acréscimo global verificado em setembro de 2016. De evidenciar ainda que as importações originárias de Angola, após o aumento verificado no mês anterior, voltaram a diminuir significativamente (-47,2%).
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