A grande maioria dos hospitais privados europeus está disponível e tem capacidade para atuar na prevenção de cuidados de saúde pública e na realização de rastreios. Esta é uma das conclusões de um inquérito, realizado pela União Europeia de Hospitais Privados (UEHP), e que envolveu a participação de 13 países. A falta de profissionais de Saúde é vista, neste estudo, como o maior obstáculo para a atividade do setor.
O nome do inquerito é “One minute survey”, realizado online durante o mês de abril, e “foi dirigido a todas as organizações representativas dos privados de Saúde que integram a UEHP, presidida, desde janeiro, por Óscar Gaspar, também presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP)”.
“Um dos objetivos do inquérito é fazer o levantamento das principais preocupações do setor, apontando as respostas, sobretudo, para a falta de profissionais de saúde, dificuldade tida como prioritária por 45% dos inquiridos. No topo destas preocupações estão ainda a discriminação sentida pelos privados por parte das autoridades nacionais de saúde e ainda as dificuldades de relacionamento com as seguradoras”, sublinhou o estudo.
No estudo, “importa ainda assinalar que, para a maioria dos hospitais privados europeus (60%), o relacionamento com os respetivos Governos (e ministérios) é insuficiente para garantir a complementaridade dos sistemas de Saúde e o acesso dos doentes aos cuidados de que necessitam”.
De referir ainda que “a grande maioria dos hospitais privados europeus (70%) considera que pode alargar a sua atividade à área da prevenção de saúde pública, assim como contribuir mais ativamente no rastreio de doenças (63%). Para 23% dos inquiridos, a vacinação é outra das vertentes em que o trabalho do setor privado da Saúde pode ainda ser mais utilizado”.
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