Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa | A+
As dificuldades são evidentes, mas conseguiu manter o controlo familiar da empresa com 33,7%. Os italianos da MFE ficam com 32,9%, pagando 17,3 milhões de euros. É um bom negócio, que deixa os Balsemão ao leme e traz para Portugal um grupo que sabe fazer televisão. A concorrência preferia um final infeliz, para dividir o pecúlio.
Ricardo Mendes, CEO da Tekever | A+
Garantiu um contrato de 30 milhões de euros para vigilância das águas europeias, o que demostra a qualidade desta empresas especializada na tecnologia de drones. A companhia já vale 1,2 mil milhões de euros, um sólido unicórnio português. Faturou 115 milhões em 2024 e este ano conta duplicar o valor. Em 2021, só faturava 30 milhões. Um salto extraordinário.
Luís Montenegro, primeiro-ministro | C-
O Conselho e Finanças Públicas revelou que um terço das empresas do Estado encontra-se em falência técnica. Passos Coelho pôs as finanças públicas em ordem, mas o desmando nas empresas públicas segue impante até ao dia do juízo final. Nem tudo tem de dar lucro, mas o Governo ignora olimpicamente o problema, exatamente como todos os outros.
André Ventura, presidente do Chega | D
A história do 25 de novembro serviu como uma luva à fanfarronice de Ventura e da claque
sentada na curva mais à direita do Parlamento. O nível intelectual e a seriedade bateram no fundo. Um discurso primário, quase infantil, cheio de gritaria para compensar a vacuidade extrema. A esquerda tem a sua quota de culpa: sempre se achou a única dona do 25 de Abril.



