Mais de um terço das 24.885 reclamações e pedidos de informação à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em 2017 foram sobre faturação (8.662), tendo a eletricidade sido o setor mais reclamado, anunciou hoje o regulador.
Em comunicado, a ERSE informou hoje que recebeu 24.885 reclamações e pedidos de informação em 2017, menos 4% do que no ano anterior.
O setor mais reclamado em 2017 foi o elétrico (62%), sendo o universo de consumidores de eletricidade (cerca de 6 milhões) muito superior ao de gás natural (aproximadamente 1,5 milhões), que representou 10% das reclamações.
Segundo a ERSE, a faturação (8.662) e o contrato de fornecimento de energia (3.073) foram os principais motivos de queixa no ano passado, referindo-se a maioria ao setor elétrico, de 5.240 e 1.909, respetivamente.
A partir de 01 de julho de 2017, registou-se uma subida de 5% nas reclamações que se referem aos setores dos combustíveis e gás de petróleo liquefeito (GPL) canalizado.
Na mesma data, foi iniciado o funcionamento da plataforma digital do Livro de Reclamações Eletrónico, através da qual foram submetidas, em 2017, 5.043 reclamações e 600 pedidos de informação.
Em comunicado, a ERSE esclarece que utiliza a informação contida nas reclamações “para a melhoria continuada” do processo regulatório, para ações dirigidas e para complementar a sua atuação pedagógica, através de ações de formação e disseminação de informação.
“Nesse sentido, a ERSE realizou 12 ações de formação sobre os temas mais reclamados durante o ano de 2017, formando mais de 250 pessoas por todo o país. Os destinatários […] foram, preferencialmente, as entidades com responsabilidades na informação e proteção dos consumidores ou resolução alternativa de litígios”, indicou.
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