O FC Barcelona já tinha dado a entender que tentaria uma negociação com os jogadores que compõem o plantel para que estes aceitassem reduzir os respetivos salários. A decisão ainda aguarda uma confirmação formal, mas o portal “Palco 23” avança que, na próxima semana, haverá uma reunião com os jogadores, mas os eventuais cortes só entrarão em vigor no próximo mês de novembro.
O clube catalão convocou a comissão de trabalhadores para o final da próxima semana para iniciar as negociações, com o objetivo de implementar os cortes salariais a jogadores e trabalhadores do clube. Pela primeira vez, estarão sentados à mesa das negociações os jogadores e os trabalhadores da parte não desportiva do clube.
Na carta enviada na semana passada ao comité e aos jogadores do plantel principal, o clube não convocou os trabalhadores descontínuos permanentes, para que estes fiquem isentos dos cortes. Nesse sentido, a entidade tem trabalhado com as seções chamadas de ‘Fórmula Mirótica’, para tentar distribuir o pagamento dos salários dos craques de cada seção em contratos mais longos.
Segundo fontes consultadas pelo “Palco 23”, a decisão não terá agradado aos jogadores que exigiram uma mesa de negociações independente, à semelhança do que aconteceu quando foi decretado o estado de emergência em Espanha.
O objetivo do clube é tentar cortar uma boa parte dos 165 milhões de euros de que a entidade necessita para atingir o saldo de ativos pretendido para a temporada 2020/21.
Uma das opções que o clube teria proposto agora, segundo a “Cadena Ser”, seria os jogadores assumirem uma redução salarial de 30%, o que significaria cerca de 190 milhões de euros de poupança para a entidade. Mesmo assim, o conselho da empresa insiste que as negociações não começaram e que o processo ainda se encontra na fase de montagem da mesa negocial refletida no estatuto dos trabalhadores.
Nesse sentido, a mesa de negociação deve ser constituída, o mais tardar, no dia 22 de outubro. Enquanto a mesa não for constituída, as negociações não terão início. Ao longo desta semana, o clube, a comissão e os jogadores tiveram que trabalhar na composição de uma mesa composta por treze membros, dos quais doze seriam para a comissão e um para os jogadores, embora fontes digam que isso ainda posse ser modificado, pois a intenção de unificar numa única mesa de negociação não agradou a nenhuma das partes, nem aos jogadores, nem à própria comissão.
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