“A situação reportada a não reflete a situação em 2016 e, portanto, o quadro atual”, explica José Félix Morgado, presidente da Caixa Económica Montepio Geral numa carta enviada aos colaboradores, após a divulgação da notícia do Expresso de que o Banco de Portugal considera que a Caixa Económica ter um “perfil de risco de nível elevado”.
Relativamente às exigências de um rácio mínimo de capital de 11%, indicado na carta do Banco de Portugal, Félix Morgado esclarece os colaboradores, na carta a que o Jornal Económico teve acesso que, “trata-se de uma versão preliminar de decisão final do supervisor dos requisitos de capital, relativamente à qual é dado um prazo de resposta pela CEMG, o que o Conselho de Administração fez junto do Banco de Portugal, designadamente esclarecendo ou referenciando situações ultrapassadas ao longo de 2016”.
O presidente da Caixa Económico adianta também que “com efeito, ainda em 2015, procedeu-se à revisão de procedimentos e áreas passíveis de melhoria do controlo e governo interno tendo sido implementados até ao final de 2016 um conjunto de ações que robusteceram o sistema de controlo interno e das quais o Conselho de Administração deu nota ao Banco de Portugal na resposta à audiência prévia antes referida. Essa mesma evolução, vem sendo reconhecida pelo regulador”.
Segundo Félix Morgado, “a adoção das melhores práticas e recomendações, quer do Banco de Portugal, quer da EBA, é um processo em que todos estamos comprometidos em estreita colaboração com todas as entidades de supervisão”.
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