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Feriado arranca a ‘vermelho’ na Bolsa. EDP com perdas tímidas após chumbo da OPA

Em destaque esta quinta-feira está sobretudo o setor energético. Nas restantes praças europeias, olhos postos na banca, depois de o Bankinter e o UBS terem apresentado os resultados do primeiro trimestre de 2019.
25 Abril 2019, 08h15

É Dia da Liberdade, mas a Bolsa de Lisboa está a negociar. Os investidores mostram-se ligeiramente pessimistas no arranque das negociações deste feriado de 25 de abril. A bolsa portuguesa está a negociar em terreno negativo, com as atenções viradas para a EDP – Energias de Portugal.

O principal índice nacional está agora a desvalorizar 0,18%, para os 5348.26 pontos. A elétrica liderada por António Mexia, que viu a Oferta Pública de Aquisição (OPA) dos chineses da China Three Gorges (CTG) ter sido inviabilizada depois de uma assembleia geral (AG) de acionistas, recua 0,32%, para 3,39 euros.

A AG da energética chumbou ontem à tarde a proposta de alteração dos estatutos da empresa que permitiria acabar com o limite de votos de 25% por acionista, dando assim um golpe fatal à OPA da CTG. O ponto foi chumbado após a proposta ter recebido 56,60% dos votos emitidos contra o fim do limite de votos. Segundo os estatutos da empresa, era necessária uma maioria qualificada de dois terços dos votos emitidos na assembleia para a proposta passar.

A penalizar o PSI-20 estão ainda as ações da Galp Energia (-0,96%, para 14,89 euros), do BCP (-1.13%, para 0,24 euros), da Altri (-0,21%, para 7,12 euros). Os títulos da Sonae e da Pharol também caem (-0,41% e -0,97%, respetivamente). Por outro lado, cotadas como a EDP Renováveis (+0,23%, para 8,72 euros), a Semapa, a Jerónimo Martins e a Nos estão em contraciclo, com ganhos.

O sentimento pessimista é, aliás, comum às principais bolsas europeias. O índice alemão DAX perde 0,11%, o britânico FTSE 100 desce 0,71%, o francês CAC 40 desvaloriza 0,43%, o holandês AEX cai 0,53%, o italiano FTSE MIB perde 0,05% e o espanhol IBEX 35 recua 0,14%. O Euro Stoxx 50 está a ser marcado por uma desvalorização de 0

Nem o Bankinter consegue negociar no ‘verde’ (desce 0,01%, para 6,99 euros, na Bolsa de Madrid), mesmo depois de o grupo bancário espanhol ter, antes da abertura do mercado, apresentado uma subida de 1,4% nos lucros do primeiro trimestre (para 145 milhões de euros) comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

A merecer destaque está ainda o suíço UBS, que superou as expectativas dos analistas ainda que o seu lucro líquido tenha caído 27% nos primeiros meses do ano, em termos homólogos, para 1,1 mil milhões de euros. O banco está a subir 0,75%, para 13,49 euros e ajuda a Bolsa de Zurique a avançar os ligeiross 0,08% 9.663,50 pontos.

Quanto à cotação do barril de Brent, sobe 0,87%, para 75,22 dólares, enquanto a cotação do crude WTI soma também (+0,26%, para 66,06 dólares por barril). No mercado cambial, nota para a depreciação pouco significante de 0,01% do euro face ao dólar (1,1151) e para a desvalorização 0,05% da libra perante a divisa dos Estados Unidos (1,2894).

Notícia atualizada às 8h47

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