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“Fernando Medina revela uma enorme sofreguidão fiscal”, diz CDS-PP sobre a taxa dos táxis

O CDS-PP “rejeita de forma liminar e absoluta a existência de mais uma taxa camarária”, sendo em em 2018 “foram cobrados mais de 540 milhões de euros em taxas e impostos”.
  • Pedro Nunes/Reuters
26 Abril 2019, 13h33

O Jornal Económico noticiou esta sexta-feira, 26 de abril, que a Câmara Municipal de Lisboa pretende cobrar uma taxa de um euro a cada taxista que realize serviços com partida do aeroporto Humberto Delgado.

Embora a CML queira uma “discussão aberta para chegar a uma proposta consensual”, este não deve chegar. O presidente da Antral, Florêncio de Almeida discorda da medida que a autarquia pretende tomar e, a vereação do CDS-PP, garante esta sexta-feira, que “rejeita de forma liminar e absoluta a existência de mais uma taxa camarária”.

O vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, considera “compreensível a posição da Antral, uma vez que o surgimento de mais esta taxa de Medina – a somar a todas as outras – é algo que prejudicará quer os profissionais do táxi quer os passageiros”. O deputado do CDS na CML acrescenta ainda que “Fernando Medina revela uma enorme sofreguidão fiscal”, uma vez que em 2018 “foram cobrados mais de 540 milhões de euros em taxas e impostos”.

No comunicado enviado à imprensa, o CDS-PP recordou que os socialistas chumbaram uma proposta do partido que pretendia dignificar a profissão e criar uma lógica de preços adequada para as viagens de táxi. “A proposta do CDS previa a criação de duas coroas em Lisboa com tarifas fixas para as viagens de táxi, o incentivo ao táxi voucher e uma consulta pública para debate e contributos”, revela o vereador.

O vereador e deputado garante que com a criação da nova taxa camarária, “Fernando Medina só vai onerar o sistema” e que este “em nada beneficiará a imagem da classe dos taxistas ou da cidade de Lisboa”. O comunicado salienta ainda que “o setor dos táxis já paga mais de meio milhão de euros por ano em licenças”.

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