A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) vai propor ao Governo que a remuneração base na função pública suba para 973,41 euros em 2026 e uma atualização mínima de 95 euros para todos os trabalhadores.
“Exigimos do Governo aumentos salariais e a atualização do acordo que temos”, afirmou hoje o secretário-geral da Fesap, José Abraão, em conferência de imprensa, em Lisboa, para apresentação do caderno reivindicativo para 2026 com contributos para o Orçamento do Estado.
Nesse contexto, a Fesap defende que é preciso “descolar a brap [base remuneratória da administração pública], do salário mínimo nacional”, propondo, por isso, que suba dos atuais 878,41 euros para os 973,41 euros em 2026.
José Abraão acrescentou que a Fesap exige uma atualização salarial de 6,5% com um mínimo de 95 euros para todos os trabalhadores.
Esta proposta é superior ao valor previsto no acordo assinado em novembro, que prevê aumentos de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.631,62 euros e um mínimo de 2,15% para ordenados superiores em 2026.
Para a Fesap, apesar de o atual acordo ter estabelecido “as bases” para a melhoria dos salários e das carreiras na administração pública, é necessário um novo acordo para contemplar toda a legislatura.
“(..)Sempre dissemos ao Governo e vamos continuar a dizer que queremos um novo acordo”, sublinhou José Abraão.
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