A seguradora Fidelidade anunciou a criação de uma Comissão Técnica Independente para acompanhamento das indemnizações às vítimas do acidente do ascensor da Glória. “A criação desta Comissão tem por objetivo garantir que os processos de indemnização decorram de forma transparente, célere, justa e humanizada.”, diz a seguradora liderada por Rogério Campos Henriques.
A Fidelidade, enquanto seguradora da Carris, criou esta Comissão Técnica Independente que terá por objetivo a avaliação especializada dos danos pessoais resultantes desse acidente e a validação da respetiva quantificação indemnizatória a efetuar pela Fidelidade, “de modo a que os processos de indemnização decorram de forma transparente, célere, justa e humanizada”, sublinha a companhia.
“A Fidelidade, sem prejuízo de manter a decisão final sobre as indemnizações, compromete-se a acolher as recomendações da Comissão, reforçando a transparência, a equidade e a confiança em todo este processo”, sublinha a companhia de seguros.
A Comissão Técnica Independente é composta por três especialistas. É presidida por Duarte Nuno Vieira, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Vice-Presidente da Confederação Europeia de Especialistas em Avaliação e Reparação do Dano Corporal, Presidente da Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal e da Competência em Avaliação do Dano na Pessoa da Ordem dos Médicos e membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos de Portugal.
Integra a Comissão também Ricardo Barroso, em representação da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, especialista em Psicologia Forense e membro do Colégio de Especialidade em Psicologia Clínica da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Bem como Filipe Albuquerque Matos, Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, especialista nas áreas do Direito das Obrigações e do Direito dos Seguros, “integrando os órgãos sociais de várias unidades de investigação destes ramos do saber jurídico, assim como peritos médicos internacionais, tendo presente que muitas das vítimas regressarão aos seus países de origem antes de consolidada a situação clínica, prosseguindo tratamentos no estrangeiro e exigindo, por isso, perícias médicas internacionais para fundamentar a avaliação do dano corporal”.
A seguradora defende a criação de uma solução externa e independente que assegure a avaliação dos danos corporais e a apreciação das propostas de indemnização apresentadas pela seguradora, em termos que reforcem a confiança das vítimas e das suas famílias, dentro e fora de Portugal, e que possam servir de referência de atuação numa tragédia desta dimensão.
“No desempenho da sua missão, a Comissão dispõe de total liberdade para solicitar as informações que entenda necessárias à prossecução do seu trabalho, competindo-lhe pronunciar-se sobre as propostas de indemnização que venham a ser apresentadas pela Fidelidade e formular recomendações fundamentadas sobre essas propostas”, defende a Fidelidade.
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