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FIFA cria fundo de garantia salarial de 15 milhões de euros

O regulador assinou um acordo com o sindicato Fifpro que deverá beneficiar jogadores em ligas que não oferecem este tipo de proteção.
  • Foto FIFA
11 Fevereiro 2020, 19h46

A FIFA criou um fundo global de garantia salarial com um montante de 14,6 milhões de euros. Estes recursos deverão permitir compensar os salários que os clubes não consigam assumir no ciclo de 2020-2022, à razão de ,2,7 milhões de euros, 3,6 milhões de euros em 2021 e 2022. Os restantes 4,5 milhões de euros vai cobrir a dívida gerada entre 2015 e 2020.

O lançamento deste fundo de garantia salarial surge no âmbito de um acordo com a Fifpro, de forma a que se estenda a nível global um mecanismo que já existe nas competições em países mais desenvolvidas, onde já existe este mecanismo.

Desta forma, a FIFA quer dar resposta “à proliferação de de casos relacionados com a falta de pagamento de salários a jogadores em todo o mundo”, assinala a FIFA em comunicado.

A FIFA e o sindicato mundial de jogadores criaram ainda um comité de acompanhamento para processar, avaliar e decidir que pedidos têm cabimento naquele que é designado o programa FFP. “Apesar destas subvenções não cobrirem a totalidade dos salários adequados aos jogadores, este fundo vai proporcionar uma importante rede de segurança, realça a FIFA sobre as limitações deste plano.

“Também estamos aqui para ajudar os necessitados, especialmente dentro da comunidade do futebol e isso começa com os jogadores, que são figuras chave do nosso jogo”, salientou Gianni Infantino, presidente do regulador mundial desta modalidade. “Este fundo vai proporcionar um valioso apoio aos jogadores e as famílias mais necessitadas”, acrescentou o presidente da Fifpro, Philippe Piat.

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