Em apenas três semanas, as ilhas Fiji foram afetadas por dois ciclones. Agora, o governo das ilhas pediu uma forte ação contra a crise climática, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”. As Fiji abriram centros de evacuação, fecharam escolas e pediram às empresas para encerrarem a atividade mais cedo devido ao ciclone Tino que vai atingir Vanua Levu, a segunda maior ilha.
O serviço meteorológico das ilhas alertou para rajadas de vento na ordem dos 130 quilómetros por hora, chuvas fortes, inundações nas zonas costeiras e inundações repentinas nas áreas baixas.
O primeiro-ministro das Fiji, Frank Bainimarama, apontou a necessidade de ações urgentes para combater as alterações climáticas, uma vez que os impactos têm sido sentidos em toda a região das Fiji, através dos ciclones, e nos incêndios da Austrália.
#TC #Tino impact on Nanumaga Island. One of the site @TCAPforTu8 will build coastal resilience at. The @TCAPforTu8 team will pay a visit in the end of January for #ESIA, #Engineering views on the site and #building #capacity on #finance and #planing #management. #UNDP & #GCF pic.twitter.com/85P2CnKYRK
— The Tuvalu Coastal Adaptation Project ?️ (@TCAP4Tuvalu) January 17, 2020
Também os turistas se estão a refugir após o alerta das atividades. Assim, quem se encontrava nos resorts junto às costas começou a fugir para a cidade, onde estão mais refugiados. Muitos deles quando souberam da passagem da tempestade para ciclone começaram a fugir para a cidade de forma a dirigirem-se para o aeroporto, mas os voos regionais e os barcos foram cancelados devido aos ventos e à forte agitação marítima.
O primeiro ciclone que atingiu as Fiji, “Sarai”, deixou dois mortos e mais de 2.500 desalojados. O Sarai deixou um rasto de destruição pelas ilhas, danificando habitações, plantações e árvores e cortando o fornecimento de eletricidade em algumas ilhas. Embora as ilhas estejam, neste momento, no solstício de verão, esta é também a altura em que os ciclones mais ‘atacam’.
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