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Filha de Pedro Passos Coelho brilha como cantora lírica

“Reprimi-me a mim própria. Deixei-me levar pelas palavras de outros. A minha mãe a pensar em mim, disse-me que era melhor escolher outra coisa… Medicina, arquitetura…”, disse Catarina. Hoje, segue o seu sonho e é cantora lírica.
2 Fevereiro 2022, 22h30

Filho de peixe, sabe nadar. A filha do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e de Fátima Padinha, uma das fundadoras das Doce, está a brilhar nos palcos como cantora lírica, seguindo os passos musicais da família. Além da mãe, Catarina Padinha segue ainda o exemplo do pai, que gostava de cantar ópera.

Em entrevista no programa “Júlia” da SIC, a cantora falou sobre os seus primeiros passos na música, depois de ter sido desviada para outros caminhos artísticos. “Reprimi-me a mim própria. Deixei-me levar pelas palavras de outros. A minha mãe a pensar em mim, disse-me que era melhor escolher outra coisa… Medicina, arquitetura… Mas eu queria cantar. Então pensei: ‘Em vez de cantar, vou para artes visuais”, recordou à apresentadora, ao lado da mãe.

Assim, Catarina Padinha ingressou no curso de conservação e restauro na Faculdade de Belas-Artes mas nunca esqueceu o que a fazia realmente feliz, e quando acabou o percurso do ensino superior escolheu seguir o caminho que a tem levado aos palcos.

A jovem de 29 anos começou a ter aulas de canto com João Eduardo Costa Campos e teve o apoio dos pais na mudança de carreira. “Um dia, estávamos a ouvir ópera e eu disse-lhe: ‘Eu adorava, eu queria tanto’. Ela percebeu que eu estava a falar a sério e lembrou-se de um amigo, dos tempos em que ela e o meu pai tinham aulas de canto, que ainda cantava ópera…”. Desde essa altura que Catarina Padinha tem aulas com o famoso cantor lírico.

Questionada sobre se a vida política do pai alguma vez condicionou as suas decisões, Catarina respondeu que nunca se sentiu “constrangida ou limitada”, tal como as suas irmãs por serem filhas de figuras conhecidas. “O meu pai sempre nos disse: ‘Façam aquilo que vos faz feliz’. Tomei as minhas decisões e segui o meu percurso, independentemente de quem foi a minha mãe ou o meu pai”.

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