As Filipinas vão apostar na dinamização do investimento público para aumentar a qualidade das infraestruturas, que estão a limitar o desenvolvimento da indústria manufatureira, em particular.
Numa nota de ‘research’, a especialista no seguro de crédito Crédito y Caución avança que o governo do país tem em marcha um plano de desenvolvimento que abarca vias ferroviárias e rodoviárias, portos e aeroportos e produção energética. Estima-se que o investimento público cresça de 5% do PIB, em 2017, para mais de 7% em 2022.
Atualmente, refere a Crédito y Caución, o consumo privado representa cerca de 70% da economia e tem sido a base do crescimento económico das Filipinas desde 2012. Segundo esta empresa, a taxa de crescimento anual permanecerá acima de 5,5%, apesar aumento das taxas de juros, da diminuição da confiança dos investidores e da contribuição negativa das exportações, continuando a ser apoiado, sobretudo, pelo consumo das famílias e pela despesa pública.
“Espera-se que os défices fiscais e as finanças públicas se mantenham num nível aceitável, apoiando a continuidade do investimento público”, escreve a companhia, que destaca ainda a boa conjuntura macroeconómica externa, com uma dívida externa administrável, que representa 19% do PIB, e ampla liquidez.
As Filipinas, cuja capital é Manila, localizam-se no Sudeste da Ásia e têm cerca de 100 milhões de habitantes.
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