Os investidores finalistas interessados em comprar à Caixa Geral de Depósitos (CGD) o cabo-verdiano Banco Comercial do Atlântico (BCA) têm de pagar uma prestação inicial e prestar uma garantia bancária, segundo o despacho publicado em Diário da República.
Segundo o despacho, “o proponente ou proponentes selecionados […] devem efetuar o pagamento de uma prestação pecuniária inicial”, sendo esta de três milhões de euros, isto “independentemente do preço que venha a ser apresentado na proposta vinculativa, da percentagem de capital social a adquirir ou da forma de liquidação do preço que venha a ser definida”.
Têm ainda os interessados de entregar uma garantia bancária “em valor correspondente à diferença entre o montante global do preço oferecido e o montante da prestação pecuniária inicial”.
Em setembro, o Governo tinha escolhido três investidores finalistas à compra do Banco Comercial do Atlântico, sendo esses Coris Holding, First Atlantic Bank e IIBGroup Holdings, podendo esses apresentar propostas vinculativas.
A CGD está a vender 59,81% do Banco Comercial do Atlântico.
O banco público já tinha anunciado em 2019 um processo de venda da participação no BCA, no âmbito do seu plano de reestruturação, optando por ficar no mercado cabo-verdiano apenas com o Banco Interatlântico, mas a pandemia de covid-19 acabou por condicionar todo o processo, que se vem arrastando.
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