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Fintech portuguesa hAPI fornece documentos para concessão de crédito em dois minutos

Em declarações ao JE, Diogo Nesbitt, co-fundador da hAPI, disse que a fintech portuguesa desenvolveu tecnologia que aumenta a eficiência no processo de concessão de crédito. “É o nosso contributo no combate à Covid-19”, frisou. Diogo Nesbitt referiu também “não faz sentido demorarmos dois meses para ter uma resposta a um pedido de crédito” quando a tecnologia e a informação já existem.
7 Maio 2020, 07h45

A fintech portuguesa hAPI desenvolveu uma solução tecnológica que permite acelerar os processos de concessão de crédito que os bancos e demais instituições de crédito prestam aos seus clientes. Diogo Nesbitt, co-fundador da startup, diz mesmo que esta solução é o “contributo no combate à Covid-19” da empresa especializada em tecnologia financeira.

Depois da transposição para a ordem jurídica nacional da diretiva comunitária PSD2, que criou a era da ‘banca aberta’, esta solução da hAPI foi desenvolvida em cima da tecnologia de agregação de informação de alguns elementos dos clientes, como “créditos, investimentos, poupanças ou alguns dados pessoais”, explicou Diogo Nesbitt.

Num processo inteiramente online, a tecnologia da hAPI permite que os particulares e empresas entreguem a informação e documentos originais certificados para pedirem crédito. “A partir de uma página do banco, logo que o utilizador digita os seus acessos da Segurança Social e da Autoridade Tributária, o banco recebe a informação e a documentação necessária para decidir sobre o crédito. A informação é extraída e validada automaticamente. O banco ou a instituição de crédito fica, de imediato, na posse de toda a informação fidedigna que lhe permite tomar uma decisão de crédito sem qualquer demora”, revela o co-fundador da fintech portuguesa.

Diogo Nesbitt garante que o software criado pela hAPI torna muito mais eficiente a análise do risco do crédito dos clientes. “Num processo de crédito e pressupondo uma integração total com a Autoridade Tributária, a Segurança Social, o Banco de Portugal e com o principal banco do cliente, conseguimos fornecer todos os documentos legais necessários para suportar a análise de crédito, em cerca de dois minutos. Do que temos percebido junto do mercado é que se trata de um processo que até chegar ao departamento de risco demora entre um a dois meses e que estamos em condições de reduzir para uma escala de minutos”, salienta o empresário português.

Os colaboradores da hAPI consideram-se “viciados em otimizar processos” e Diogo Nesbitt vinca que “não faz sentido demorarmos dois meses para ter uma resposta a um pedido de crédito”. O co-fundador da hAPI adianta que “a informação e a tecnologia existem” para acelerar os processos de concessão de crédito: “é só juntar as duas”, reforça.

“Nesta altura, penso que muitos empresários não aguentam o tempo que os bancos precisam para as avaliações. Parece-nos que precisamos de uma ‘Revolut dos créditos’, que entre no mercado com os processos agilizados e a dar o exemplo que é possível fazer todo um processo de crédito, online, rápido”, conclui Diogo Nesbitt.

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