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FIRMA cria serviço “vetting” que averigua a idoneidade das empresas em processos negociais

“No primeiro trimestre de 2019, 62% dos resultados do FIRMA Vetting mostraram elevado risco sobre a origem do capital a ser investido em Portugal, em dossiers de 170 milhões de euros, bem como da idoneidade do real dono do dinheiro”, revela a empresa de Bernardo Theotónio Pereira e de Bernardo Pires de Lima.
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11 Maio 2019, 01h17

A FIRMA criou o Vetting, um serviço que se dedica a obter informações de empresas ou outras entidades num processo negocial, antes de se tomar uma decisão de avançar com um projeto conjunto.

A FIRMA tem como sócios Bernardo Theotónio Pereira e Bernardo Pires de Lima.

Em comunicado a FIRMA, considera que este novo serviço de Vetting põe Portugal na vanguarda do compliance internacional.

Bernardo Theotónio-Pereira refere que “para além das incertezas externas tem havido um crescente interesse por Portugal de consultoras, multinacionais e hedge funds, não apenas para obterem as melhores informações sobre a situação portuguesa, mas também para tomarem as melhores decisões sobre escolhas de parceiros de negócio locais”.

“O mesmo acontece com as empresas e as instituições portuguesas Devemos saber com quem estamos a negociar. É preciso ser uma mais-valia para Portugal”, diz ainda.

A FIRMA foi fundada já depois de a troika ter saído de Portugal, e focou a sua actividade em negociações para a aquisição de activos em diversos sectores da economia portuguesa, “ajudando a concluir operações que no total ultrapassaram os 300 milhões de euros”, diz em comunicado.

Em paralelo, a FIRMA desenvolveu a vertente de informações estratégicas para apoiar empresas e instituições a tomarem as melhores decisões, antecipando riscos de contexto, sejam eles políticos, económicos, geopoliticos ou legislativos. “A incerteza dos mercados, a postura confrontacional em curso entre EUA e a China, e os vários dilemas que atravessam a Europa, criaram a atmosfera perfeita para tornar a melhor informação num instrumento importante na gestão das empresas e nas opções de investimento, explica a empresa de consultoria”, dizem os sócios.

Em comunicado a FIRMA diz que o momento positivo que tem pautado a economia portuguesa “levou a FIRMA a ampliar a sua oferta, acrescentando os serviços de Vetting para responder ao crescimento de pedidos sobre contexto, idoneidade e risco dos players envolvidos num determinado negócio e Eagle Eye”. O que, nas palavras de Bernardo Pires de Lima, também sócio da FIRMA, “garante a monitorização assertiva de oportunidades de investimento à medida das politicas de investimento e intenções dos investidores , as quais têm-se focado maioritariamente nos sectores da energia, infraestruturas, imobiliário e private equity”.

Bernardo Theotónio-Pereira refere mesmo que “no primeiro trimestre de 2019, 62% dos resultados do FIRMA Vetting mostraram elevado risco sobre a origem do capital a ser investido em Portugal, em dossiers de 170
milhões de euros, bem como da idoneidade do real dono do dinheiro”.

Já Bernardo Pires de Lima  diz que “Portugal não precisa de investimento a qualquer custo, mas de qualidade e transparência”.

Bernardo Theotónio-Pereira conclui: “queremos que Portugal tenha não só mais diversidade de investimento mas também contribuir para que os investimentos sejam construtivos para a economia real, criem emprego, riqueza e sejam sustentáveis. Acreditamos muito em Portugal e tudo continuaremos a fazer para garantir aos investidores e às empresas, nacionais e estrangeiros, serviços inovadores”.

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