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First Republic Bank. Wall Street recebe com cautela decisão das autoridades norte-americanas

O regulador financeiro californiano tomou posse do First Republic, resultando na terceira falência de um banco americano desde março, depois de ter falhado um último esforço para persuadir os bancos concorrentes a manterem o banco em dificuldades. Wall Street está cautelosa quanto a esta decisão.
1 Maio 2023, 10h15

Wall Street está a receber com cautela a decisão das autoridades norte-americanas de intervenção referente ao First Republic Bank de fechar a instituição bancária e da aquisição, por parte do JP Morgan, dos seus depósitos, ativos e sucursais.

“Os futuros do Dow Jones mantêm-se sem alterações nos primeiros minutos após ser conhecida a notícia, realçando o otimismo de há algumas horas após os bons resultados empresariais de abril. O S&P 500 e o tecnológico Nasdaq denotam leves quebras, inferiores a 0,1%”, destaca o “El Economista” esta segunda-feira.

O regulador financeiro californiano tomou posse do First Republic, resultando na terceira falência de um banco americano desde março, depois de ter falhado um último esforço para persuadir os bancos concorrentes a manterem o banco em dificuldades.

https://jornaleconomico.pt/noticias/first-republic-intervencionado-pelos-reguladores-e-vendido-ao-jp-morgan-1024041

O JP Morgan Chase Bank assumirá todos os depósitos, incluindo os depósitos não segurados pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e “substancialmente todos os activos” do banco, de acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira pelo Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia.

Desde o súbito colapso do Silicon Valley Bank, em Março, as atenções centraram-se no First Republic como o elo mais fraco do sistema bancário dos EUA. Tal como o SVB, que servia a comunidade das empresas tecnológicas em fase de arranque, o First Republic era também uma espécie de banco especializado com sede na Califórnia. Concentrava-se em gerir fortunas dos americanos ricos da costa, seduzindo-os com hipotecas a taxas baixas em troca de deixarem dinheiro depositado no banco, segundo o CNBC.

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