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Fisco descobriu que, afinal, existem 1.600 contribuintes ricos em Portugal

Número de contribuintes com elevado património mais do que duplicou, anunciou António Mendonça Mendes no Parlamento. Unidade dos grandes contribuintes representa 50% da receita fiscal.
  • Tiago Petinga/Lusa
4 Dezembro 2019, 10h35

O secretário dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, disse esta quarta-feira que a Autoridade Tributária já acompanha 1.600 pessoas singulares na unidade de grandes contribuintes com elevado património devido à troca de informações internacionais.

Numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças esta quarta-feira, Mendonça Mendes esclareceu que “se a determinada altura tínhamos 758, a troca de informação permitiu aumentar esse número para 1.600”, garantindo que tem procurado compreender junto da Autoridade Tributária “entender o racional do número de mil” até então divulgado.

A duplicação do número de contribuintes singulares com mais de cinco milhões de euros de património ou 750 mil euros de rendimento representa 50% da receita fiscal, segundo os dados avançados pelo governante.

Mendonça Mendes realçou, no entanto, que “isto não significa que estes contribuintes tenham sobre eles qualquer ilegalidade”, mas que as alterações de critérios representam um “grande ganho do ponto de vista do cadastro para monitorização destes contribuintes”, considerando que “ter mais pessoas naquele universo é positivo”.

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