O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 3,2% e de 0,8%, em 2024, para as economias mundiais e para a Zona Euro, e uma evolução de 3,2% e de 1,2% em 2025. Para Portugal as perspetivas são de um crescimento de 1,9% e de 2,3% em 2024 e 2025.
Entre as economias classificadas como avançadas, e para 2024, o FMI projeta um crescimento para os Estados Unidos 2,8%, para a Alemanha (0%), França (1,1%), Itália (0,7%), Espanha (2,9%), Japão (0,3%), Reino Unido (1,1%), e Canadá (1,3%).
Para 2025, a projeção do FMI é de um crescimento a economia dos Estados Unidos em 2,2%, para a Alemanha (0,8%), França (1,1%), Itália (0,8%), Espanha (2,1%), Japão (1,1%), Reino Unido (1,5%), e Canadá (2,4%).
Em termos de outras economias avançadas, a perspetiva é de crescimento de 2,1% em 2024 e de 2,2% em 2025.
Para as economias de mercados emergentes e economias em desenvolvimento, a projeção é de crescimento de 4,2% em 2024 e 2025.
No seu outlook económico o FMI diz ainda que espera que o crescimento em termos mundiais “se mantenha estável” contudo alerta que as perspetivas são “desanimadoras.
Apesar disso a organização salienta que existem “revisões notáveis”, face a abril, como a melhoria nas previsões para os Estados Unidos que “compensaram” as descidas em outras economia avançadas, em particular, as economias dos maiores países europeus.
“Da mesma forma, nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento, as perturbações na produção e no transporte de mercadorias, especialmente o petróleo, os conflitos, a agitação civil e os eventos climáticos extremos levaram a revisões em baixa das perspetivas para o Médio Oriente, a Ásia Central e para a região da África Subsariana”, salienta o FMI.
Mas estas perspetivas acabaram por ser “compensadas” pelas melhorias nas previsões para a Ásia emergente, adianta o Fundo Monetário Internacional, onde a “crescente procura de semicondutores e de eletrónica, impulsionada por investimentos significativos em inteligência artificial, impulsionou o crescimento, uma tendência apoiada por substanciais investimentos públicos na China e na Índia”.
O FMI projeto que daqui a cinco anos o crescimento global fique em 3,1%, o que no entender da organização é um “desempenho medíocre” face à média em altura de pré-pandemia da Covid-19.
“À medida que a desinflação global continua, a inflação dos preços dos serviços continua elevada em muitas regiões, apontando para a importância de compreender as dinâmicas sectoriais e de calibrar a política monetária”, considera o Fundo Monetário Internacional.
O FMI diz alerta que com o “desaparecimento dos desequilíbrios cíclicos” na economia global as prioridades políticas a curto prazo devem ser “cuidadosamente calibradas” para garantir uma “aterragem suave”.
A organização deixa ainda outro alerta que vai no sentido de serem “necessárias reformas estruturais” para melhorar as perspetivas de crescimento a médio prazo, “ao mesmo tempo que se deve manter o apoio” aos mais vulneráveis.
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