[weglot_switcher]

Forbes destaca Portugal como um dos dez países mais seguros para visitar

A publicação ressalva a importância da segurança dos viajantes numa altura em que o mundo mudou depois de passar por uma pandemia, uma crise económica e agora a guerra na Ucrânia.
Nick Karvounis/Unsplash
5 Maio 2022, 11h10

A revista norte-americana “Forbes” indicou Portugal como um dos dez países mais seguros do mundo para visitar. Citando o relatório ‘Global Peace Index 2021’, a publicação destaca a importância da segurança dos viajantes numa altura em que o mundo mudou depois de passar por uma pandemia, uma crise económica e agora a guerra na Ucrânia.

O Institute for Economics and Peace analisa 163 Estados e chegou à conclusão que a paz no mundo está a deteriorar-se há nove anos consecutivos. O ano passado, o país mais seguro do mundo era a Islândia, seguido da Nova Zelândia, Dinamarca, Portugal e Eslovénia.

Portugal perdeu, assim, a posição que tinha no pódio em 2020, quando ocupava o terceiro lugar. Mas na última década o progresso é evidente: em 2014, Portugal ocupava o 18.º lugar, tendo vindo a subir na tabela desde então.

Oito dos dez países mais seguros do mundo estão na Europa. E enquanto o relatório diz que “os conflitos e crises que surgiram na última década começaram a diminuir, apenas para serem substituídos por uma nova onda de tensão e incerteza como resultado da pandemia de Covid-19 e das tensões crescentes entre muitas das grandes potências”, a “Forbes” sublinha que, com a guerra na Ucrânia, “resta saber o que pode acontecer com essas altas pontuações europeias para o relatório do próximo ano”, que irá incidir sobre 2022.

A própria Rússia estava já classificada como o décimo país mais inseguro, com a Ucrânia a ocupar o 22.º lugar de insegurança.

O projeto de investigação examina 23 indicadores qualitativos e quantitativos e mede o estado de paz em três domínios: o nível de Segurança Social e Proteção, a extensão do Conflito Doméstico e Internacional em Curso, e o grau de militarização.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.