[weglot_switcher]

Forbes destaca unicórnio português como uma das maiores empresas na ‘cloud’ do mundo

O ‘ranking’ “Cloud 100” inclui ainda a tecnológica Pipedrive, que tem escritórios em Lisboa. “Não se engane: a Covid-19 não atrapalhou este grupo de empresas”, garante a revista norte-americana.
17 Setembro 2020, 18h10

A revista “Forbes” já escolheu a centena de empresas na ‘nuvem’ que mais se destacaram este ano e cujos negócios não só sobreviveram como estão a prosperar – e há uma portuguesa na lista, pelo segundo ano consecutivo.

O rankingCloud 100” de 2020 – que engloba multinacionais privadas do retalho, imobiliário, dados e até design – selecionou a Talkdesk, a tecnológica com sede em São Francisco mas ADN português, uma vez que é liderada pelo empresário Tiago Paiva. A Talkdesk, com um financiamento de 268 milhões de dólares (cerca de 227 milhões de euros), encontra-se na 53ª posição da tabela, tendo subido 13 lugares desde a edição anterior à boleia do desenvolvimento da sua solução para conctact centers chamada ‘Talkdesk CX Cloud’.

Nesta lista encontra-se também a Pipedrive, uma startup de software de gestão de vendas que tem escritórios em Lisboa. A empresa gerida por Raj Sabhlok, com um financiamento de 90 milhões de dólares (aproximadamente 76 milhões de euros) está na 67ª posição deste ranking.

“Não se engane: a Covid-19 não atrapalhou este grupo. Com um valor recorde agregado de cerca de 270 mil milhões de dólares [mil milhões de euros] e, pelo menos, 87 empresas avaliadas em mil milhões de dólares ou mais – acima das 65 do ano anterior – a lista Cloud 100 está maior e mais forte do que nunca”, refere a publicação norte-americana, que organiza o ranking a par com as sociedades de capital de risco Bessemer Venture Partners e a Salesforce Ventures.

“A oportunidade é enorme para o setor da cloud – atualmente, existem mais de 25 empresas públicas de Software as a Service [SaaS] avaliadas em mais de 10 mil milhões de dólares, enquanto que, há cinco anos, existiam apenas três. Setores que vão desde as ferramentas de colaboração a segurança em retalho e saúde estão a sofrer uma grande disrupção e a tornarem-se mais digitais”, afirma Matt Garratt, managing partner da Salesforce Ventures.

O processo de seleção das empresas baseia-se em quatro fatores: liderança de mercado (35%), avaliação estimada (30%), métricas operacionais (20%) e pessoas e cultura (15%).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.