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Fórum Médico: “Vacinação dos profissionais de saúde está significativamente atrasada”

Nas suas contas, apenas 30% dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estarão vacinados, com apenas cerca de 7% do setor privado e social. “A desproteção dos restantes médicos cria evidentemente um risco acrescido de dificuldades no combate à pandemia, bem como no acesso a consultas, exames e cirurgias”, segundo o Fórum que junta várias associações, sindicatos e a Ordem dos Médicos.
Karoly Arvai/Reuters
8 Fevereiro 2021, 07h56

O Fórum Médico veio a público alertar que a vacinação dos profissionais de saúde está significativamente atrasada, alertando que esta situação está a “gerar uma forte indignação entre os médicos e as organizações que os representam”.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, 8 de fevereiro, o Fórum destaca que o plano de vacinação “apresenta várias lacunas na identificação dos grupos de risco, operacionalização e fiscalização da vacinação”.

O Fórum destaca que, tal como noutros países, “considerou-se, e bem, desde o primeiro momento, que
seria prioritário vacinar os médicos e outros profissionais de saúde para evitar o colapso de um
sistema já em rutura. Proteger quem nos protege (os médicos e restantes profissionais de saúde)
é proteger toda a sociedade”.

Mas, as associações de médicos avisam que o “processo de vacinação dos profissionais de saúde
está significativamente atrasado em relação aos prazos anunciados. Ao mesmo tempo anuncia-se
e avança-se para a vacinação de outros grupos, numa estratégia ditada pela manipulação da
perceção pública”.

Nas suas contas, apenas 30% dos médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estarão vacinados, com apenas cerca de 7% do setor privado e social. “A desproteção dos restantes médicos cria evidentemente um risco acrescido de dificuldades no combate à pandemia, bem como no acesso a consultas, exames e
cirurgias”.

O Fórum Médico junta várias associações e sindicatos, como a Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Federação Nacional dos Médicos, Sindicato Independente dos Médicos, Associação dos Médicos Portugueses da Indústria Farmacêutica, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Federação Portuguesa das Sociedades Científicas Médicas, Associação Portuguesa dos Médicos de Carreira Hospitalar, Associação Nacional de Estudantes de Medicina e a Ordem dos Médicos.

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