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Fragata ARA Libertad: um símbolo da Marinha argentina

Principal objetivo da visita a Lisboa foi aprofundar laços entre as Marinhas da Argentina e de Portugal, em particular ao nível da formação. Os argentinos acompanham a viagem da fragata pelos media e redes sociais, recebem o navio nos diferentes portos estrangeiros e celebram em festa o seu regresso a casa.
12 Outubro 2019, 13h00

A fragata ARA Libertad é um dos veleiros mais rápido do mundo e detentor do recorde de travessia do Atlântico Norte. Chegou a Lisboa na semana passada, ficando ancorada no cais da Rocha do Conde de Óbidos, e só regressará à Argentina em janeiro do próximo ano. Seguiu depois para a Europa do Norte, com a cidade francesa de Brest a ser o primeiro porto após Lisboa. A travessia levará ainda o navio até Miami e Rio de Janeiro. A fragata Libertad está ao serviço da Marinha do seu país desde 1963 e três anos mais tarde obteve o recorde de travessiar doAtlânticoNorte, percorrendo 2058 milhas entre Cabo Race (Canadá) e a linha Dublin-Liverpool em oito dias e 12 horas. Com três mastros, o navio mede de comprimento 103,7 metros e tem uma largura de 14,30 metros. O mastro principal ergue-se até 52,88 metros.

Esta é a 48.ª viagem de instrução, cujo objetivo essencial é a formação dos cadetes. “A missão essencial deste navio-escola é completar a formação profissional dos futuros oficiais da armada argentina”, explicou o comandante do ARA Libertad, o capitão de mar-e-guerra Juan Carlos Romay. Este comandante lembrou ainda algumas das aventuras do navegador português Fernão de Magalhães: há cinco séculos, ao serviço do rei de Espanha, Magalhães comandou a expedição que havia de ser a primeira a dar a volta ao Mundo.

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