França vai reduzir gradualmente a sua dependência em energias nucleares para 50% até 2035, mas só vai fechar duas centrais nucleares antes do final do mandato presidencial em 2022, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, esta terça feira.
Uma fonte próxima do palácio presidencial do Eliseu revelou que o governo também considerará aumentar a participação do estado para 83,7% na EDF (Électricité de France) e pedirá à empresa que considere propostas sobre a mudança de estrutura, noticia a agência ”Reuters”.
A mesma fonte disse que qualquer alteração na estrutura proposta pela EDF teria que preservar a integridade da distribuidora e alocar financiamento adequado para cada uma de suas atividades.
“O estado vai considerar aumentar sua participação no capital da empresa, em linha com os desafios e riscos ligados à atividade nuclear”, afirmou a fonte que se recusou a ser mais específica. No entanto, especialistas do setor esperam que a EDF possa colocar as suas atividades nucleares numa unidade legal separada, na qual o estado poderia aumentar sua participação para 100%.
Macron já tinha prometido que 14 das 58 centrais nucleares da EDF seriam encerradas até 2035. Entre quatro a seis fechariam portas antes de 2030, duas em 2027-2028 e possivelmente outras duas em 2025-2026, caso isso não comprometa a segurança do fornecimento de energia.
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